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Delícias são tudo o que nos faz felizes: um livro, a magia dum poema ou duma música, as cores duma paleta ... No jardim o sol não raia sempre mas pulsa a vida, premente.
APRE! – Associação de Aposentados, Pensionistas e Reformados
REGULAMENTO ELEITORAL
1. A Assembleia Geral Eleitoral (AGE) trata da eleição dos Órgãos Sociais da APRE!, Associação de Aposentados Pensionistas e Reformados, composta por todos os associados no pleno uso dos seus direitos;
2. A AGE deve ser convocada expressamente para o efeito com uma antecedência não inferior a trinta dias;
3. A convocatória da AGE é feita nos termos do nº 5 do artigoº 8º dos Estatutos.
Artigo 2º
Cadernos Eleitorais
Podem participar na AGE todos os associados constantes no Caderno Eleitoral elaborado pela Direcção.
Os mandatos dos Órgãos Sociais da APRE! têm a duração de três anos.
Artigo 4º
Candidaturas
1. As listas candidatas contêm a identificação dos membros a eleger e respectivo nº de associado, acompanhadas de um termo individual ou colectivo de aceitação de candidatura, bem como o respectivo programa de acção. São elegíveis os associados com inscrição na APRE! não inferior a seis meses;
2. As listas de candidatura aos Órgãos Sociais são subscritas, pelo menos, por cinquenta associados;
3. As listas para os Órgãos Sociais são constituídas por:
a) - Mesa da Assembleia Geral - um Presidente e dois Secretários;
b) - Direcção – A Direcção é o Órgão Executivo da Associação, sendo constituída por nove elementos: um Presidente, um Vice-presidente, um Tesoureiro, dois Secretários, quatro Vogais;
c) - Conselho Fiscal - um Presidente e dois Secretários;
4. Havendo mais do que uma lista, e depois de aceites pela Mesa da Assembleia Geral (MAG), são identificadas por letras e por ordem sequencial de entrada;
5. Cada lista pode designar um mandatário que será o interlocutor junto da MAG;
6. Compete ao Presidente da MAG a verificação da legalidade da lista. Qualquer eventual correcção à lista apresentada deve ser efectuada num prazo de 48 horas após a recepção da notificação da MAG;
7. As listas são dirigidas ao Presidente da Assembleia Geral e entregues na sede da APRE até ao décimo quinto dia anterior ao dia da AGE, e serão divulgadas junto dos associados em condições de igualdade;
8.Os subscritores são identificados pelo nome completo legível e número de associado da APRE!, seguido da respectiva assinatura.
Artigo 5º
Eleição
1. Os Órgãos Sociais são eleitos por lista, em sufrágio secreto pelo maior nº dos votos expressos, pelos associados constantes dos Cadernos Eleitorais;
2. As eleições para os Órgãos Sociais realizam-se entre os meses de Março e Abril de cada triénio;
3. As mesas de voto funcionam na sede da APRE! e noutras localidades onde exista o mínimo de cem associados eleitores, desde que pelo menos três associados, não candidatos, se responsabilizem pelo seu regular funcionamento perante termo de aceitação a apresentar ao Presidente da Assembleia Geral;
4. Cada lista pode designar um representante para todas as mesas eleitorais previstas no nº anterior, que acompanhará o processo eleitoral;
5. Após a abertura da urna, procede-se à contagem dos votos feita publicamente pela Mesa da Assembleia Geral ou pelos associados a quem foi delegada responsabilidade nas demais mesas eleitorais;
6. No caso de empate, será convocada nova Assembleia Geral expressamente para esse fim, no prazo máximo de quinze dias;
7. Caso não seja apresentada nenhuma lista a sufrágio, compete ao Presidente da MAG convocar novo acto eleitoral que decorrerá no prazo máximo de quarenta e cinco dias.
Artigo 6º
Boletins de Voto e Votação
1.Os boletins de voto são de papel liso, branco e não transparente;
2. Cada boletim de voto contém a identificação das listas pelas letras que lhe foram atribuídas por ordem alfabética;
3. Pode existir o voto por correspondência que obedece às seguintes condições:
a) O boletim de voto deve ser dobrado em quatro, com a face impressa voltada para dentro e colocado em sobrescrito individual fechado tendo aposta na face a indicação «Voto por correspondência»;
b) O eleitor deve juntar uma declaração, por si assinada, dirigida ao Presidente da MAG com o nome completo legível e número de associado. A assinatura deve corresponder à do Bilhete de Identidade/Cartão de Cidadão cuja cópia deve ser anexada;
c) O sobrescrito com o voto e a declaração devem ser introduzidos noutro, também individual e endereçado ao Presidente da MAG;
d) Consideram-se válidos os votos por correspondência recebidos até ao dia do acto eleitoral.
Artigo 7º
Exercício
1. A posse dos titulares dos Órgãos Sociais eleitos é conferida pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral cessante e deve ser registada em Acta;
2. Os Órgãos Sociais cessantes permanecem em funções até à tomada de posse dos eleitos.
Artigo 8º
Renúncia
Os membros dos Órgãos Sociais que pretendam renunciar às suas funções devem comunicar a sua renúncia fundamentada, por escrito, ao Presidente da MAG.
Artigo 9º
Omissões
No que os Estatutos e este Regulamento Eleitoral forem omissos, vigoram as disposições gerais da lei.
Artigo 10º
Disposições Transitórias
1. Até à tomada de posse dos primeiros Órgãos Sociais, a APRE! é gerida por uma Comissão Instaladora;
2. Compete à Comissão Instaladora designar três dos seus elementos para se constituírem em MAG, um Presidente e dois Secretários, para que, no prazo de sessenta dias após legalização da APRE!, seja convocada uma Assembleia Geral Eleitoral de acordo com os Estatutos e Regulamentos Interno e Eleitoral;
3. A MAG constituída nos termos do nº anterior assume, até à posse dos corpos sociais eleitos, as funções que lhe são estatuídas;
4. A Comissão Instaladora deve apresentar uma lista às eleições sem necessidade de ser subscrita pelos associados;
5. Nos termos do Regulamento Eleitoral podem ser apresentadas listas desde que subscritas pelos associados, conforme os Estatutos.
Car@s Associad@s
Depois de passada esta época de “festividades” familiares, cá estou de novo a enviar Notícias APRe!
- Circula na Internet uma Carta ao Primeiro Ministro que não foi feita pela APRe! mas aparece assinada como APRE. Esta situação pode desencadear outras que ponham em causa o nome da APRe! e que possam configurar usurpações em nome da nossa associação. Todas as cartas que enviamos saem com o meu nome (Maria do Rosário Gama) e todas as que os Associados queiram fazer chegar aos nossos associados, devem enviá-las para a C.Instaladora através deste mail, ou para a futura direcção. Esta entidade encarregar-se-á de fazer a sua divulgação, se o mesmo estiver de acordo com os princípios da APRe!
- Na consulta que fizemos ao Dr. Gomes Canotilho ficou clara a posição dele relativamente à inconstitucionalidade das medidas deste orçamento, nomeadamente no que se refere à CES. Assim, ele argumenta que o Governo não decretou o estado de emergência mas sim o estado de necessidade financeira (figura que não consta da Constituição) mas num estado de emergência as leis são restritivas: o Orçamento é uma lei restritiva. Contudo, estas leis, de acordo com o artigo 18º da Constituição, são gerais e abstractas. Ora o Governo, ao escolher um grupo social para exercer o seu “massacre”, não está a agir conforme a constituição: uma lei geral e abstracta aplica-se a todos do mesmo modo. Por outro lado, este aumento brutal de impostos vem tributar os reformados sobre os rendimentos do trabalho com a sobretaxa de 3,5% e estes já não trabalham. Com o pedido de fiscalização sucessiva da lei do Orçamento, aguardemos que seja declarada a inconstitucionalidade.
- Continuamos a tratar das possíveis acções em tribunal, apesar de estarmos a aguardar a decisão do Tribunal Constitucional. Na semana passada tivemos um encontro com o Advogado João Correia, de Lisboa e esta semana vamos debruçar-nos sobre essa iniciativa.
- Estivemos na 5ª feira passada na Assembleia da República, numa audição da 5ª Comissão de Orçamento e Finanças onde fomos pronunciar-nos sobre a Petição “Em Defesa dos Direitos dos Aposentados, Pensionistas e Reformados” que recolheu 13500 assinaturas. Apresentámos os nossos argumentos e fomos informados que no dia 29 de Janeiro a Petição será discutida na Comissão e só depois irá a Plenário. Seremos informados dessa data e divulgaremos aos associados para quem quiser estar presente nas bancadas possa assistir ao que vão dizer sobre os nossos direitos.
A Comissão instaladora vai reunir na 5ª feira, dia 10 para desencadear o processo eleitoral, cujo regulamento envio, em anexo.
A partir de hoje todas as fichas de inscrição vão conter o novo NIB pois como a APRe! já está legalizada, já foi possível abrir a conta em nome da Associação. A anterior só vai ficar aberta mais um tempo porque ainda circulam fichas com o NIB inicial mas logo será desactivada. O novo NIB é 0035 0185 00021699 930 81
Foi publicada a reportagem sobre os cortes nas pensões feita por Catarina Santos da Rádio Renascença. Podem vê-la aqui: http://vmais.rr.sapo.pt/default.aspx?fil=431512
Envio os endereços de blogues de associados da APRe!:
Teresa Rio Carvalho http://aquiagoraedepois.net/
Jorge Malheiro - Quem me acode? http://kem-m-akode.blogspot.pt/
Rui Beja : http://turbodescape.blogs.sapo.pt/4868.html
Recebemos na APRE! este mail cujo conteúdo vos envio:
Consultas gratuitas clínica geral - divulga a quem precise!
DIVULGAÇÃO !
*Consultas gratuitas de clínica geral*
Colabore com a União nesta nobre causa. O cancro, pela sua dimensão - a segunda causa de morte no nosso país e a primeira no grupo etário entre os 35 e os 64 anos - é uma doença e uma problemática que a todos diz respeito e que só poderá ser vencido com a mobilização de toda a sociedade. Gratos pela sua solidariedade, subscrevemo-nos com estima e elevada consideração, |
Desejo a todos um óptimo ano e reafirmo a nossa determinação em seguir em frente com a luta pelos nossos direitos.
A frase de Dalai Lama que o nosso Associado José Manuel Matos Dinis enviou contem uma mensagem muito importante: “Se tiveres a impressão que és pequeno demais para poder mudar alguma coisa neste mundo, tenta dormir com um mosquito e verás qual dos dois impede o outro de dormir."
Nós somos pequenos mas podemos incomodar!!!
A Coordenadora da APRe!
Maria do Rosário Gama
Senhor Presidente da República
Senhora Presidente da Assembleia da República
Senhor Primeiro-ministro
Senhor Provedor de Justiça
Senhor Presidente do Tribunal de Contas
Senhores Deputados e Lideres Parlamentares
A APRE!, Associação de Aposentados Pensionistas e Reformados, tem por finalidade, entre outras, representar os associados na defesa dos seus direitos e interesses, razão pela qual vem junto de Vossas Excelências apresentar as seguintes preocupações:
1) O Senhor Primeiro-ministro afirmou publicamente que os pensionistas recebiam mais do que tinham descontado, mas não apresentou nenhum estudo que o demonstrasse;
2) O Governo tem-se esforçado para dar a conhecer publicamente que existe uma grande diferença entre a média das pensões pagas pela Caixa Geral de Aposentações e as pagas pelo regime previdencial da Segurança Social, indiciando privilégios dos ex-funcionários públicos.
3) O Governo já informou de que vai cortar quatro mil milhões de euros no chamado Estado social, indiciando que vai «cortar» em direitos já adquiridos pelos pensionistas, «cortando» nas pensões já consolidadas.
A nossa Associação considera que o Senhor Primeiro-ministro tem ofendido politicamente os pensionistas, tratando-os como se fossem o passivo da Nação, não se importando com o facto de serem pessoas que deram o seu melhor durante a sua vida activa e cumpriram com todos os deveres que o Estado lhes impôs.
Refira-se que também foram os pensionistas que ajudaram a construir a democracia que elegeu o Senhor Primeiro-ministro e lamentavelmente não pediu desculpa por os ter prejudicado na violação da Constituição da República e quer continuar a prejudicá-los. Por isso, eles sentem-se perseguidos, como se fossem os responsáveis pela crise que o país está a viver, com a agravante de dividir os restantes portugueses, colocando-os contra eles.
Quanto ao ponto 2 permitimo-nos sublinhar o seguinte:
Como a APRE! é uma Associação responsável e quer contribuir para a verdade dos factos, muniu-se de dados oficiais relativamente às habilitações dos recursos humanos do sector público e privado que nos permitem afirmar o que se segue:
Da população empregada, os níveis de escolaridade na Administração Pública Central, em Junho de 2011, era:
| Ensino Básico | Ensino Secundário | Ensino Superior |
População empregada | 61,5 | 19,9 | 18,6 |
Administração Pública Central | 22,1 | 22,2 | 55,7 |
A APRE! considera que este quadro é suficiente para demonstrar que a diferentes graus de ensino correspondem diferentes níveis salariais e que a diferentes níveis salariais correspondem diferentes pensões, para a mesma carreira contributiva.
Quando comparadas as carreiras contributivas, as da Administração Pública são mais longas do que as do sector privado, desde 2002. Em2002 adiferença de anos entre carreiras contributivas foi de 10,7 anos de diferença. Essa diferença tem-se vindo a esbater e passou a ser a seguinte, nos últimos cinco anos: 3,9 (em 2007); 4,6 (em 2008); 5,3 (em 2009); 4,4 (em 2010) e 4,2 (em 2011), situando-se a média em 6,0 anos, desde 2002.
A APRE! considera que as diferenças assinaladas explicam e reforçam a diferença das médias das pensões entre os dois sectores, uma vez que a carreiras contributivas mais longas correspondem maiores pensões.
Quanto ao ponto três somos a expor o seguinte:
Como Vossas Excelências sabem, o sistema de pensões da Caixa Geral de Aposentações é hoje um sistema fechado, uma vez que as novas admissões de trabalhadores titulares de relação jurídica de emprego público, constituída a partir de 1 de Janeiro de 2006, ficaram abrangidos pelo Sistema Previdencial da Segurança Social.
Do anterior decorre que as quotizações dos trabalhadores e das contribuições dos serviços (não obstante as medidas previstas no OE_2013) que constituem receitas da Caixa Geral de Aposentações serão cada vez menores e os encargos com as pensões serão cada vez maiores. Donde, o sistema tenderá para a sua descapitalização.
A agravar a situação de potencial descapitalização existe uma «dívida» do Estado para com a Caixa Geral de Aposentações, pelo facto de não ter contribuído, com o equivalente ao empregador privado (23,75%) que actualmente, com uma taxa de actualização de 4%, se estima da ordem dos 12,6 mil milhões de euros.
Sabe-se que os fundos de pensões das empresas públicas e de Macau integrados na Caixa Geral de Aposentações têm sofrido desvalorizações acentuadas, nos últimos anos, matéria que a Associação está a aprofundar.
Em nome dos nossos Associados afirmamos que não estamos disponíveis para pagar situações do passado relativamente às quais não somos responsáveis e seria naturalmente injusto, desumano e ofensivo que incidissem sobre nós os erros das decisões alheias. Assim, estamos atentos, exigimos justiça e respeito pelos nossos direitos. Por isso apelamos:
Ao Governo para que trate com seriedade e honestidade assuntos que dizem respeito a milhões de famílias, que promova a coesão social e que tenha em conta que os seus poderes são os de representação do POVO;
Às demais Entidades eleitas pelo POVO que contribuam para atenuar as debilidades sociais em que muitas famílias de pensionistas se encontram actualmente, com encargos assumidos em função dos rendimentos esperados, rendimentos que lhes estão a ser espoliados, pelo Governo que os persegue;
Aos Senhor Provedor de Justiça e Presidente do Tribunal de Contas, atentos ao ponto 3, que no âmbito das suas competências, acompanhem e tomem as medidas consideradas necessárias para que o Estado possa cumprir, no futuro, as responsabilidades que assumiu enquanto pessoa de bem, merecedoras da nossa confiança.
Nota: Esta carta será tornada publica.
Carlos Frade – Associado da APRE! e Economista
Maria do Rosário Gama – Coordenadora da APRE!
Caro José Manuel Fernandes:
Não custa nada, a quem domina a língua, recortar dos factos o que lhe convém. O que conta são os efeitos que se pretende assim obter. Porém, do ponto de vista intelectual, a falta de rigor e consequente deturpação não só deformam a perspectiva de quem reduz e afeiçoa a realidade àquilo que pretende dizer como retiram credibilidade a um tal discurso. Da parte de quem tem responsabilidade de esclarecimento cívico proporcional ao palco público que ocupa, não é decente.
“Quem os ouvir julgará que está a escutar defensores da maioria dos pensionistas, mas a verdade é que as sobretaxas de 10% (ou mais) apenas afectam as pensões acima dos 5030 euros, sendo que não haverá sequer cinco mil beneficiários nessas condições”.
Diga-me só isto: 1) de que “sobretaxas” fala?; 2) reformas acima de de 1350 euros (ilíquidos!) são “douradas”? E, já agora: depois dos “cortes”, impostos e “taxas”, é para esses proventos que se insinua a ilustração do golfe?
O que é que escolhe dizer e o que é que, para dizer o que quer, não diz?
Escute-se: “defesa do que são os seus (deles) privilégios relativos”? O que queria V. que eles defendessem? Os seus (privilégios relativos), J M. Fernandes? A servidão que “amolece” e “embrutece” é a da ignorância – e a do medo perante o futuro. “O resto são tretas”. “Indecoroso”, para muitos, é um discurso político de cátedra, para menosprezar o sentido da luta dos que ainda têm o direito, num Estado de Direito, de exercer a sua cidadania. Quanto ao seu “Estado garantia”, não leve a mal que não o queiramos –
guarde-o para si… um dia.
PS: Aceite de boamente a crítica. Para ao menos saber do grau de indignação de quem chegou ao limite da paciência. E olhe que somos muitos.
Aida Santos
Carta que o Associado Carlos Alberto Vaz escreveu como resposta ao artigo de José Manuel Fernandes (JMF) no Público e a resposta deste.
No dia 14 de Dezembro de 2012 22:07, carlos alberto vaz <cagvaz@gmail.com> escreveu:
Exmo Sr
Sou leitor regular do Público.
Sou um Cidadão pobre que trabalhou MUITO por conta de outrém, mais de 40 anos, que descontou TUDO o que as leis exigiam (e foi muito) - paguei muitas reformas, até para quem nunca descontou - na perspectiva de Mais Velho ter direito a uma reforma decente. Nada parecido com Jardins Gonçalves, Miras Amarais, etc e Tutti quanti que por aí têm andado e continuam a "Chupar" o sistema.
Fiz um percurso profissional à base de muito trabalho (12 horas/dia/média) muito estudo, muito empenhamento e terminei a vida, designada de activa, com um salário acima da média (que é muito baixa) mas muito abaixo de juizes, diplomatas, médicos, etc e de certeza de uma boa parte dos "nossos" politicos". Fiz tudo para salvaguardar esta última fase da vida. Sou casado com uma já reformada funcionária publica (Licenciada/Técnica superior) que depois de 42 anos veio para casa com 1500€. Tenho Duas Filhas ambas licenciadas. Uma desempregada.Tenho 4 netos muito pequeninos. Tenho ainda uma sogra de 92 anos, doente, com pensão de "duzentos e tal euros"
SOU O QUE O SENHOR DEVE CHAMAR UM REFORMADO RICO. Só não jogo golf (como a sua imagem sugere)
Por isso Tudo deve ser feito para nos colocarem debaixo da ponte a comer dos caixotes do lixo.
É evidente que algumas realidades mudaram. Alguns dos Reformados de Hoje, atingiram niveis profissionais e salariais acima da media e têm expectativas de serem respeitados no contrato estabelecido com o estado (em quem confiaram. Também é verdade que não nascem crianças, existe menor relação Activo/reformado, Vivia-se mais anos. Agora começo a pensar o contrário. No Japão já se gastam mais fraldas com os mais velhos do que com as crianças!!!!
Agora as outras realidades - Exemplos: Somos governados por "Gente Menor". Os dinheiros para as reformas são desviados para outros fins. O exemplo recente da utilização do fundo de pensões dos bancários é arrepiante. Esta "gente menor" não tem qualquer vergonha.
O Sr. José Manuel Fernandes, constato, está muito por este "regime". Começou revolucionário, acaba muito neoliberal.
Se é o mesmo sobre o qual li noticia no Expresso, alguns anos atrás, a propósito de uma trabalhadora do Público que morreu , depois de protestar durante anos, antes de receber indemnização por ........ estamos conversados.
Cumprimentos
Carlos Vaz
---------- Mensagem encaminhada ----------
De: José Manuel Fernandes <jmf1957@gmail.com>
Data: 15 de Dezembro de 2012 14:56
Assunto: Re: "Reformados ricos debaixo da ponte a comer no lixo"
Para: carlos alberto vaz <cagvaz@gmail.com>
Boa tarde,
Leu mal o meu artigo. Eu referi-me aos reformados que recebem mais de 5000 euros por mês, não aos que recebem 1500. Só posso estar de acordo consigo no que se refere às reformas de certos ex-banqueiros e ex-políticos. Acho-as escandalosas, mas não posso passar a vida a repeti-lo. De resto boa parte das reformas de rico (as superiores a 5000 euros) são dessa gente, e de muitos juízes, por exemplo.
Já agora também o informo que também tenho dois filhos e que um deles está desempregado. Nenhum deles, nem eu, algum dia beneficiarão das pensões de gente que anda por aí a queixar-se.
Mas vou explicar-lhe melhor as contas que fiz.
A idade média da aposentação na Administração Pública tem-se situado sempre abaixo dos 60 anos desde 1992, com excepção de 2010, em que chegou aos 60,1 anos (no sector privado essa idade tem andado entre os 62 e os 63 anos). Isto significa que, em média, cada reformado viverá 20 a 23 anos (se considerarmos as tabelas da esperança de vida) da sua pensão. Se considerarmos 40 anos de vida activa (mais do que a média), chegamos facilmente a uma conclusão: na melhor das hipóteses, cada ano de reforma é pago com os descontos de cada dois anos de vida activa. Isto se tomarmos como boa a ideia de que as actuais pensões de reforma são apenas a reposição do que se descontou ao longo da vida, como é muito comum ouvir por aí. Na verdade as pensões são pagas com os descontos dos trabalhadores actuais, e só isso é que tem aguentado o sistema de pé. Só que não por muito mais tempo: o número de trabalhadores no activo por cada reformado tem vindo a diminuir rapidamente, quer porque tem aumentado o universo dos pensionistas, quer porque a população activa começou a diminuir.
E depois há mais: os descontos que fazemos não são só para as pensões.Também são para o "seguro de desemprego" e o "seguro de doença", isto é, para pagar subsídios de desemprego e de doença. Estes correspondem a 30% dos gastos da segurança social, já que a maior parte das pessoas não é como eu, que nunca estive de baixa nem recebi subsídio de desemprego (felizmente, sublinhe-se).
Como vê, o pouco dinheiro tem de dar para muita coisa. E não duvide que no futuro haverá mais reformados e menos trabalhadores, logo o dinheiro será a dividir por mais.
Não foi por inveja que escrevi, apesar de saber que já não beneficiarei destas benesses. Foi por saber que será ainda bem pior com os meus filhos. E com os seus também.
Melhores cumprimentos.
Caros Associados
Como devem ter reparado e alguns associados me chamaram a atenção, houve dois dados errados na última mensagem que enviei.: a audiência na 5ª Comissão (de Orçamento e Finanças) para defendermos a nossa petição vai ser no dia 3 de JANEIRO na A.República e não de Outubro como referia o texto. Também a frase” Hoje recebi um mail de um Associado onde falava de um movimento de reformados anónimos que fizeram um manifesto e que se vão manifestar no dia 27 de DEZEMBRO no aeroporto de Lisboa(!)”, e não de Outubro. Estava mesmo fixada em Outubro!
Pedido da Manuela Vilarinho (elemento da C.I. responsável pela Base de Dados):
Como as primeiras fichas enviada (que se encontram ainda em circulação) não tinham a possibilidade de colocar o nº de pensionista e se verificou ser necessário, solicito a todos os inscritos na Base de Dados a gentileza de serem os próprios a fazê-lo. Para isso deixo aqui um Link a isso destinado:
http://serve.selfip.com:1024/APRE/adenda.htm
Alguns associados têm enviado links sobre notícias que nos dizem respeito. Assim, para conhecimento de todos, envio esses links:
O link que se segue diz respeito a um artigo da jornalista Fernanda Câncio no DN. em: http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=2959102&seccao=fernanda+c%e2ncio&tag=opini%e3o+-+em+foco
Do nosso Associado António Manique, responsável pelo Texto APRe! para a Europa recebi a seguinte informação:
Já enviei os textos para as seguintes entidades:
- Rede Eurocapitales (que agrega organizações de todos os países europeus);
- Dirigentes do Movimento Europeu de todos os países da UE (o ME tem muita influência em boa parte da Europa e promove debates sobre as questões mais importantes da UE);
- Federação Francesa das Casa da Europa (agrega 35 Casas da Europa em toda a França).
Suponho que por estas vias os textos chegarão onde nos interessa, vamos ver se temos algum feed-back.
Do Associado Artur Álvaro Pereira recebemos a seguinte nota:
Quero chamar a atenção para o facto de uma das acções que a APRe quer levar a cabo como contestação poder não resultar em pleno. É ela, “à hora do discurso de "Boas Festas" do Pedro Passos Coelho, (e, já agora,também quando o PR o fizer) desligar a TV”.
Ora bem, isto poderá, eventualmente, fazer efeito nos telespectadores que assistam por TDT (Televisão Digital, Terrestre, mas mesmo assim duvido; os que tiverem televisão por cabo ou satélite, o desligar do televisor não surtirá qualquer efeito porque a box continuará sintonizada no canal onde decorre o discurso.
O ideal será desligar a box – e, já agora também a caixa do TDT – ou, no mínimo, no caso das televisões por cabo ou satélite, mudar de canal. Os pontos de medição das preferências dos telespectadores (Marktest, Univ. Católica, e outros afins) verificarão a súbita fuga do canal em questão para outros onde não seemite o discurso de Natal ou um “apagão” se as boxes das TV Cabo/Satélite ou a caixa da TDT forem desligadas.
Convinha alertar todos para o facto, que eu farei o mesmo entre os meus contactos que Possam ainda não ser associados da APRe.
Outras notícias:
Como referi na mensagem anterior, enviámos um novo texto às entidades oficiais (Presidente da República, Presidente da Assembleia da República, Primeiro-ministro, Provedor de Justiça, Presidente do Tribunal de Contas, Deputados e Lideres Parlamentares) para perceberem que não desistimos. O texto segue em anexo com o nome “APRe! – Carta”
Também envio, em anexo, o texto do Fernando Madrinha que saiu no Expresso desta semana, e ainda a carta que o Associado Carlos Alberto Vaz escreveu como resposta ao artigo de José Manuel Fernandes (JMF) no Público e a resposta deste. Segue ainda o texto que a Associada Aida Santos enviou para o Público, também como resposta a JMF.
Circula na NET uma carta assinada em nome da APRe! (APRE) que não foi escrita por nós. Quando enviamos qualquer documento, colocamos sempre o nome de quem o elabora. Lamentamos este procedimento pois põe em causa a comunicação que a APRe! tem vindo a fazer.
Reafirmo que a manifestação de 27 de Dezembro convocada para o Aeroporto de Lisboa não tem nada a ver com a APRe! Nós achamos que é mais uma manobra de quem nos quer dividir e confundir. A APRE! não fará manifestações no Aeroporto, quando as fizer será junto das entidades oficiais e com o objectivo de reclamar dos nossos direitos de aposentados, reformados e pensionistas.
Na sexta-feira passada, dia 21, fomos recebidos pelo Professor Gomes Canotilho a quem expusemos as nossas questões sobre a inconstitucionalidade do OE. Foi uma verdadeira aula de Direito Constitucional aquela que ouvimos durante mais de duas horas, com o prazer de quem está perante um Mestre nesta matéria. O Professor garante que as medidas constantes no OE são inconstitucionais e utiliza para tal uma argumentação jurídica, com base na Constituição, que vai ser muito útil para o nosso argumentário. Dada esta época ser uma época especial, não foi possível ainda fazermos um texto com os apontamentos que os três elementos da CI retirámos desta conversa (eu, o José Vieira Lourenço e a Maria João Neto). Logo que o façamos, depois desta quadra festiva, envio-vos.
Finalmente a Mensagem de Natal que enviei para o Blogue e Facebook:
Estamos no Natal mas este é um Natal diferente de todos os outros. Os cristãos celebram o nascimento de Jesus há 2012 anos, mas o Natal, mesmo para estes, não tem apenas um sentido espiritual, mas também um sentido humano: é a festa da família em que se reúnem diferentes gerações e em que, com presépio ou sem ele, com árvore de natal ou sem ela, se juntam às refeições e trocam os seus presentes comprados com todo o entusiasmo de quem tem prazer em dar.
Mas este ano é mesmo diferente, o comércio queixa-se, deixaram de vender, a restauração queixa-se, não tem clientes, as famílias queixam-se, não podem comprar os presentes, ainda que insignificantes, para fazer as habituais trocas; as crianças queixam-se, não têm árvore de natal, os jovens queixam-se, não podem comprar aquele CD que comprariam nesta altura, os adultos queixam-se, muitos estão desempregados e para eles o maior presente de Natal seria um emprego e nós, reformados, queixamo-nos com o ataque de que estamos a ser alvo. As pessoas têm um semblante fechado, estão tristes, as ruas e centros comerciais estão mais silenciosos, todos aguardam, cheios de angústia, o ano que está para vir. Mas, citando um associado, diria como ele “Já perdi algumas lutas; mas perdi sempre que desisti “, e nós não vamos desistir. Vamos mostrar que temos razão e que em cada renascimento anual, nós também renascemos com mais força e convicção. Para todos votos de BOAS-FESTAS!
A Coordenadora da APRe!
Maria do Rosário Gama
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Porto é melhor que Benfica, isto é uma prova clara
Magnífica verdade,"[...] que viver dos outros impl...
Obrigada! Texto maravilhoso a ler e reler! Desde p...
Muito interessante este texto do Raul Brandão. Que...
Desculpe, mas isto é demasiado grande para ser o c...