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Delícias são tudo o que nos faz felizes: um livro, a magia dum poema ou duma música, as cores duma paleta ... No jardim o sol não raia sempre mas pulsa a vida, premente.
Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta, Maria Velho da Costa Novas cartas portuguesas
(Adão Cruz)
ENTÃO?
saberás que me escorre dos ossos às mãos esta frieza, água do choro de olhos que já não e um pão de horror, ázimo punho sobre a fala e digo nada, tudo foi dito quando não sabíamos — longe de mais, tempo de mais suspenso o bem modesto. Não era para sorriso isto e não sabíamos. Quem louvará os filhos que não tivemos, quem visitará a casa onde no umbral, perfeita, ficámos sempre, quem me dirá mulher de todo o teu alguém, violada por virgem de só isto, dobrada de náusea no portal do templo que não pedia nem tu, expulsos e à esmola do possível, tão pobres como os mais e a mão estendida e asperamente concedido o cheio, o golpe inteiro, ao só choro de meninos à porta do quarto de um apenas casal sereno, o de nós, que de maior de nós come as entranhas, lágrimas e o frio suor da mão tolhida, que ganho é pedir paz e só ter par?
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Porto é melhor que Benfica, isto é uma prova clara
Magnífica verdade,"[...] que viver dos outros impl...
Obrigada! Texto maravilhoso a ler e reler! Desde p...
Muito interessante este texto do Raul Brandão. Que...
Desculpe, mas isto é demasiado grande para ser o c...