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Delícias são tudo o que nos faz felizes: um livro, a magia dum poema ou duma música, as cores duma paleta ... No jardim o sol não raia sempre mas pulsa a vida, premente.
Ontem na UNICEPE
Ontem [sexta-feira] estive presente na UNICEPE no lançamento de um livro de Gonçalo M. Tavares. Entre muitas outras coisas o autor disse que a definição de saúde da OMS é perfeita: “A saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social e não somente ausência de afeções e enfermidades”. Alguém da assistência contestou, dizendo que não passa de um disparate, possivelmente pensando que a doença é apenas física ou mental. Estou de acordo com Gonçalo M. Tavares e com a OMS. No entanto, sendo o escritor um homem que me pareceu fascinado pelos pequenos e mesmo microscópicos problemas filosóficos da nossa vida, gostaria de dizer que, em meu entendimento, a OMS nem necessitaria de ser redundante. Bastaria dizer que a saúde é UM ESTADO DE COMPLETO BEM-ESTAR. Para quem, como eu, não existe qualquer dualidade corpo-espírito, para quem, como eu, não existe qualquer fronteira entre a pele e a carne, entre a carne e o sangue, entre o sangue e o cérebro, entre o cérebro e a mente, entre a mente e o pensamento, entre o pensamento e a vida, para quem, como eu, o ser humano é um todo indivisível e indissociável ainda que constituído por miríades, biliões ou triliões, de subunidades tendo a mente como a força hierarquicamente soberana, para quem, como eu, a humanidade não é um mero conjunto de homens e mulheres mas uma intrincada rede de relações e de vida, a saúde só poderá definir-se, única e exclusivamente, como o completo bem-estar do “TODO” do ser humano.
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Porto é melhor que Benfica, isto é uma prova clara
Magnífica verdade,"[...] que viver dos outros impl...
Obrigada! Texto maravilhoso a ler e reler! Desde p...
Muito interessante este texto do Raul Brandão. Que...
Desculpe, mas isto é demasiado grande para ser o c...