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Delícias são tudo o que nos faz felizes: um livro, a magia dum poema ou duma música, as cores duma paleta ... No jardim o sol não raia sempre mas pulsa a vida, premente.
Adão Cruz Morreu a esperança
(Adão Cruz)
Não tem sonhos nem lhe bate o coração, invernosa e nua, não a beija o sol nem a paz da lua.
Batida pela chuva e varrida pelo vento agreste, senta-se nos bancos vazios dos jardins a ver passar os homens que procuram encontrar-se a ver mulheres que descarnam outros fins.
Já não chega ser gente de cansaço e solidão, sem manhãs de luz nem flores brancas nascendo da erva mansa, nem o despertar das sombras adormecidas, nem um raio de sonhadora esperança.
Na noite pegada ao corpo de tantos rostos saqueados, de tantas mãos caídas de tantos sonhos amputados, o punho cerrado não vive aqui.
Morreu a esperança, despojada e nua, invernosa e fria.
Esqueceu a primavera e o gume quente do verão, perdida nos escuros recantos do fim do dia.
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Obrigada! Texto maravilhoso a ler e reler! Desde p...
Muito interessante este texto do Raul Brandão. Que...
Desculpe, mas isto é demasiado grande para ser o c...