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Delícias são tudo o que nos faz felizes: um livro, a magia dum poema ou duma música, as cores duma paleta ... No jardim o sol não raia sempre mas pulsa a vida, premente.
Augusta Clara de Matos Vamos aceitar?!
Enquanto andamos por aqui a discutir saias e outras futilidades equivalentes e a confundir a tralha semântica dos ianques com a nossa língua, quando o asséptico "politicamente correcto" se confunde com o que é verdadeiramente incorrecto e deplorável, no Parlamento Europeu, eleito por nós, votou-se a recusa ao auxílio a quem se afoga no Mediterrâneo. E não só se votou como se aplaudiu.
E, ao chegar aqui, fico gaga. Não por qualquer atmosfera natural inibidora do meu aparelho vocal, o que me atacou foi a gaguez do entendimento pela nuvem escura que me tolhe a respiração.
De que terra, de que gente, de que pais, de que ética, de que moral, de que deus, de que réstia de empatia e de bondade vêm aqueles vermes todos que, em Estrasburgo, decidiram votar pela transformação de um mar em cemitério?
A quem entregámos os destinos daquilo que nos disseram ser a Casa Comum dos Povos deste continente? Eu não pertenço a nenhum bando de malfeitores nem de salteadores que usam armas para destruir as casas dos outros e depois se mascaram de personagens cultas e respeitáveis que criam estruturas onde graves deficiências mentais, consideradas a nata da inteligência criadora, delineiam as estratégias a que nos obrigam a obedecer.
Não quero pertencer a uma “União” Europeia que acaba de adoptar o lema “VIVA A MORTE!”.
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